quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Energia eólica é mais barata que o carvão em alguns países


windfarm
Na hora de construir sua próxima planta de energia, muitos países podem se sentir tentados a utilizar turbinas eólicas. Graças a novos projetos, a construção de uma fazenda eólica pode ser mais barata que a construção de usinas termoelétricas, sejam a carvão ou gás natural.
Os números da Bloomberg New Energy Finances apontam que é isto já é verdade em alguns locais, como a Austrália. O custo da geração por usinas eólicas oscila entre US$ 80 e U$ 113 (R$ 162,00 e R$ 229,00/MWh), contra os US$ 176 (R$ 356,00/MWh) de novas plantas termoelétricas.
Em parte, esta diferença de preço deve-se ao imposto sobre o carbono, mas as plantas termoelétricas ainda custariam pelo menos US$ 126 (R$ 255,00/MWh), mesmo sem o imposto.

Parte do barateamento deve-se a inovações tecnológicas, como a diminuição do preço de peças fundamentais, e melhoramentos como hélices com lâminas maiores e torres mais altas.
A otimização das fazendas também ajuda a baratear a energia eólica. Pesquisas de dinâmicas de fluidos levaram a um rearranjo da posição das turbinas nas fazendas, o que gera maiores velocidades de vento e menos turbulência, aumentando sua eficácia.
Mas as diferenças mudam de país para país. Enquanto na China as termoelétricas movidas a carvão ainda são relativamente baratas, no Brasil a energia eólica ganhou destaque nos últimos leilões de compra de energia.

E esta é uma tendência que está se universalizando. De acordo com o Global Wind Energy Council (Conselho Global de Energia Eólica), em Bruxelas, na Bélgica, a quantidade de energia eólica instalada mundialmente cresceu 19% no último ano.
A energia eólica está sendo vista como um investimento mais seguro a longo prazo, tanto por causa de favorecimentos dados por governos, como pela incerteza sobre o futuro dos combustíveis fósseis. As plantas termoelétricas existentes continuam sendo baratas, em parte por que o carvão é barato, mas para a construção de novas plantas, se mostram um investimento mais arriscado. [New Scientist]

Nenhum comentário:

Postar um comentário