domingo, 2 de junho de 2013

Contra o câncer, Oscar troca lágrimas por sorriso e diz: 'Estou curadíssimo'

Maior nome do basquete brasileiro fala sobre sua  recuperação e garante: 'Muita gente fala que vai vencer, e a maioria não  vence, mas eu vou'Oscar Schmidt entrevista luta câncer  (Foto: João Gabriel Rodrigues)Oscar Schmidt: otimismo na luta contra o câncer
 (Foto: João Gabriel Rodrigues)“Ó eu aqui, p*!”. Com a voz rouca, Oscar Schmidt surge por trás do  batalhão de jornalistas no quintal de sua casa, em Santana de Parnaíba, e  se surpreende com o número de microfones à sua espera. Um boné bege  ajuda a esconder a grande cicatriz em sua cabeça, única marca visível da  batalha mais complicada de sua vida. As lágrimas, que se tornaram  frequentes em vitórias e derrotas, ficaram restritas aos tempos de  jogador. Depois de uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno do  cérebro, no fim de abril, Oscar prefere sorrir. Admite, sim, o medo da  morte. Mas garante ter força suficiente para não desistir agora.
- Eu estou curado, curadíssimo. Fiz uma palestra na terça-feira. A  palestra foi linda, já voltei a trabalhar. Não vejo nada diferente.  Muita gente fala que vai vencer, e a maioria não vence, mas eu vou. Não  chorei em nenhum momento. Choro muito menos agora. É um tumor pequeno,  grau 3, mas malvado. Se eu deixar, ele não sai. Mas não vou deixar.  Mesmo que eu não consiga, eu vou tentar de todos os modos. Esse tumor  pegou o cara errado mesmo – garantiu o ex-jogador.
Oscar Schmidt entrevista luta câncer  (Foto: João Gabriel Rodrigues)Oscar Schmidt se mostrou confiante e sorridente em coletiva de imprensa (Foto: João Gabriel Rodrigues)Oscar já havia sido operado, em 2011, para a retirada de um tumor de  grau 2 (na escala de 1 e 4). No entanto, em uma ressonância realizada  durante o monitoramento periódico, foi constatado um novo aparecimento,  agora em grau 3, o que exigiu a nova cirurgia. Ele reconhece que, apesar  de pequeno, o seu tumor é perigoso, mas afirma que não se deixou  abater.
Em quase quarenta minutos de conversa com a imprensa, foram inúmeras  risadas. Nenhuma lágrima. Além da cicatriz na cabeça, Oscar diz que a  única mudança em sua vida foi ter passado a rejeitar o gosto dos  refrigerantes. Aos 55 anos, o ex-jogador se diz um “extremo otimista”.  Desde a primeira cirurgia, passou a se preparar para outra grande  emoção: a festa de inclusão de seu nome no Hall da Fama de basquete, em  setembro, nos Estados Unidos. E, para isso, foi até Londres buscar seu  terno para a celebração.
Oscar Schmidt entrevista luta câncer  (Foto: João Gabriel Rodrigues)Ex-jogador se surpreendeu com o número de microfones (Foto: João Gabriel Rodrigues)- Esse é um ano incrível. A pior notícia e a melhor. Vou estar lá (na  festa do Hall da Fama). Essa vai ser a maior vitória da minha vida.  Depois da primeira operação, passei a não guardar mais dinheiro. Fiz um  terno em Londres, que vou usar na festa. Demorou quatro meses. Foi uma  grana, em pounds, hein? Mas tinha que fazer lá – brincou o ex-jogador.
Oscar iniciou o tratamento logo após a cirurgia. Desde então, tem  enfrentado sessões quase diárias de quimioterapia e radioterapia. Deve  seguir com os medicamentos por mais um mês. Depois, passará por novos  exames para certificar de que o problema ficou para trás.
- Prognóstico não me interessa. Minimamente. Estou sentindo enjoo, mas  estou tomando remédios contra isso. Preciso fazer 30 aplicações das duas  coisas. Do jeito que eu treinei, isso aqui é muito mais fácil. É só um  remedinho e pronto.
Quando detectou o primeiro tumor, Oscar estava em uma viagem com a  família, em Orlando. Tomava um banho na banheira do hotel quando  desmaiou. Acordou já na ambulância, amparado pela família. O Mão Santa  admite o baque de sua mulher e filhos à época que a doença foi  constatada. Diz, inclusive, que hoje pensa que talvez tivesse sido  melhor não retirar o tumor benigno. “Eu ficaria mais maluco, só isso”,  brinca. Agora, porém, garante que é ele quem leva animação à casa.
- Sou eu que consolo todo mundo aqui. Pode ter certeza.
Oscar Schmidt entrevista luta câncer  (Foto: João Gabriel Rodrigues)Com um boné para esconder as cicatrizes, Oscar diz que não vai desistir (Foto: João Gabriel Rodrigues)Oscar diz não saber os motivos da doença. Em uma vida regrada, afirma  nunca ter feito nada que pudesse ter causado o câncer. Mas ele não  lamenta. Prefere celebrar todas as conquistas da carreira. Admite, no  entanto, um arrependimento:
- Nunca fumei, bebi, droguei, dopei. Nunca fiz extravagância nenhuma.  Uma mulher só. Se tinha um cara exemplo para viver os anos 90, sou eu.  Vai entender. . Minha vida foi tão bonita, repleta de coisas. Isso aqui  eu vejo o carinho. Nunca tive tanta mensagem de apoio. Nunca soube que  era tão querido.. Eu tinha que ter metido bola de três em 1988. Mas foi  tudo muito bonito – disse o ex-jogador, lembrando da partida contra a  União
Agora, Oscar se dedica às palestras motivacionais que tem feito. Na  última terça, retomou os trabalhos em uma faculdade de São Paulo. Já tem  outra marcada para o próximo dia 10, em uma empresa. Costuma cobrar  entre R$ 27 e R$ 40 mil, mas pensa até em aumentar. “É uma palestra de  alguém que está lutando para não morrer, né?”, brincou. O Mão Santa  garante: está pronto para tudo.
- Se tiver de abrir a cabeça 20 vezes, vou abrir.
Recordista de pontos
Oscar é considerado um dos maiores jogadores de basquete de todos os  tempos. O ex-atleta é o recordista mundial de pontos, com 49.703,  superando o americano Kareem Abdul-Jabbar. O recorde é extraoficial,  pois não havia súmulas de todos os jogos de Oscar no Brasil.
O Mão Santa foi o líder de um dos maiores feitos do basquete mundial.  Em 23 de agosto de 1987, o Brasil foi campeão dos Jogos Pan-Americanos  ao bater os Estados Unidos em Indianápolis, casa dos americanos, na  final.
Oscar também foi bronze no Mundial de 1978, nas Filipinas. O ex-jogador  participou de cinco Olimpíadas (Moscou, Los Angeles, Seul, Barcelona e  Atlanta). A melhor colocação do Mão Santa com a seleção brasileira foi  um quinto lugar, em Barcelona, 1992, e Seul, 1988.
O ex-jogador começou sua carreira na base do Palmeiras e jogou no  Mackenzie. Como profissional, teve nova passagem pelo Verdão, atuou por  Sírio (SP), Caserta e Pavia, da Itália, além do Valladolid, da Espanha.  Na volta ao Brasil, jogou pelo Corinthians (SP), Bandeirantes (SP),  Bauru (SP) e se tornou um dos maiores ídolos do basquete do Flamengo  (RJ). Fonte: Tribuna do Nordeste

Janine Salles, de 'Flor do Caribe', exibe boa forma em ensaio de biquíni

Janine Salles, a dançarina Lúcia de 'Flor do Caribe', posa para o EGO (Foto: Carine Marques / Divulgação)Janine Salles, a dançarina Lúcia de 'Flor do Caribe', posa para o EGO (Foto: Carine Marques / Divulgação)Janine Salles, uma das dançarinas do bar de Cassiano, personagem de Henri Castelli, em "Flor do Caribe
", mostrou suas curvas em um ensaio de biquíni, exclusivo para o EGO.  A atriz, que aprendeu a dançar salsa e outros ritmos latinos para atuar  na novela, conta que as aulas a ajudaram a ficar com o corpo mais  definido. Apesar da ótima forma, ela garante que não faz grandes dietas e  exercícios para cuidar do corpo.
    "Sempre me dediquei ao corpo, mas tenho um pouquinho de sorte porque  não sou muito de dieta, não. Acho que a genética ajuda. Como de tudo.  Mas confesso que quando vou fazer um ensaio de biquíni como este, fecho a  boca uma semana antes. Não corto calorias. Tiro glúten e lactose para  dar uma desinchada. No dia a dia, faço musculação três vezes por semana e  agora, por conta da Lúcia, minha personagem, faço muita dança também.  Mas não perdi peso com essa atividade extra, não. Estou só me sentindo  mais definida", afirma Janine, que se acha sexy: "Quando quero, é  claro".
  Janine Salles, a dançarina Lúcia de 'Flor do Caribe', posa para o EGO (Foto: Carine Marques / Divulgação)As curvas da atriz (Foto: Carine Marques / Divulgação)As aulas de dança, promovidas pela equipe da novela, acontecem duas  vezes por semana em média e a atriz diz estar adorando a oportunidade.  "Estou amando! Pretendo dar continuidade depois da novela. As danças  caribenhas são muito envolventes e ajudam a dar equilíbrio ao corpo.  Nunca tinha feito aulas. É apaixonante e o corpo agradece, queima muitas  calorias", exalta a morena, que, infelizmente, não consegue praticar o  que aprende com o namorado: "Ele não é de dançar, não tem muito jeito.  Mas gosta e acha bonito. Tenho certeza que está adorando me ver dançando  na novela".
   Questionada como se sente fazendo uma personagem mais sexy, que é  dançarina de bar, e, consequentemente, mostrando o corpo, ela diz que  não se importa apesar de ser tímida.
   "Levo numa boa quando tenho cenas mais sensuais. Afinal, não se trata  da Janine e sim do personagem. Não tenho pudores quanto a isso, tenho  que defender a personalidade e as características de quem estou  interpretando. Quando não estou no meu ambiente, sou bem tímida. Às  vezes até pensam que sou metida, mas é timidez mesmo", explica a atriz,  que não tem medo de ficar rotulada com papéis mais sensuais: "Nenhum  medo! É claro que gostaria de ter a oportunidade de fazer algo diferente  num próximo trabalho, mas não sinto receio em fazer cenas sensuais. O  que quero é estar sempre trabalhando. Mesmo que tenham características  parecidas, posso interpretar as personagens de formas diferentes".
  Janine Salles, a dançarina Lúcia de 'Flor do Caribe', posa para o EGO (Foto: Carine Marques / Divulgação)Janine faz foto sexy de biquíni
 (Foto: Carine Marques / Divulgação)Com sete anos de carreira - atualmente ela está com 29 -, Janine torce  para que sua personagem ganhe mais participação na trama agora que o bar  Flor do Caribe foi aberto.
   "Estou amando fazer a novela, ela é encantadora! Meu papel vai começar a  crescer mais agora que a boate inaugurou e eu estou aguardando ansiosa  para ver o que me espera. Tomara que venha um romance ou algo do tipo  para dar um 'up' na Lúcia", deseja a atriz, que garante não se sentir  frustrada por ainda não ter conseguido um papel de destaque: "Sei que  todo começo é assim. Quero subir degrau por degrau e fazer por merecer  cada papel. Tenho certeza que tudo acontece no tempo certo e a minha  hora vai chegar. Só tenho a agradecer por essas oportunidades: estou  crescendo, aprendendo, o que só me impulsiona a querer sempre mais".   fonte: Tribuna do Nordeste

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Homem é incendiado no interior de são paulo

A polícia de Jacupiranga, município do Vale do Ribeira, investiga a morte de um morador de rua, que foi encontrado pegando fogo por policiais militares por volta das 18h de ontem. De acordo com o 1º Distrito Policial do município, o corpo de Jorge Afonso Rafael, 49 anos, estava em chamas em um terreno baldio no bairro Vila Elias. Os policiais haviam sido chamados ao local para uma ocorrência de foco de incêndio, quando localizaram a vítima. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para averiguar a causa da morte. Segundo a polícia, o morador tinha também uma lesão na cabeça. O laudo médico deve indicar se o homem foi queimado vivo ou se já estava morto quando foi incendiado. A polícia vai apurar se a morte ocorreu em razão de uma briga da vítima com outro morador de rua, conforme relato de testemunhas. Nenhum suspeito foi preso até o momento.

Para ver mais imagens desse acontecimento clique aqui

Cristãos chineses se emocionam e choram ao receber cópias da Bíblia pela primeira vez

Um vídeo caseiro, possivelmente feito de um celular do missionário Mike Law, tem gerado grande impacto na comunidade cristã, pois mostra um grupo de cristãos chineses que recebem pela primeira vez um exemplar da Bíblia Sagrada.
A emoção e a alegria são evidentes entre os cristãos chineses ao terem pela primeira vez a Bíblia em suas mãos, chorando com felicidade agradecem a Deus por permitir que eles tivessem uma versão em papel da Bíblia, já que na China continental a venda de cópias das Escrituras é proibida pelo governo oficial ateu. Há relatos que indicam que as Bíblias têm sido confiscadas e as pessoas que as transportam são presas.

Muitas missões cristãs estão comprometidas na árdua tarefa de entrar no país mais povoado do mundo com copias do Livro Sagrado dos Cristãos, para distribuir entre a igreja subterrânea, que se estende por todo o país. Ainda é comum nas igrejas daquele país, os crentes fazerem copias da Bíblia a mão, porque geralmente apenas os líderes tem suas cópias.

Curiosamente, milhões de Bíblias são impressas na China, mas em outros idiomas e para outros países a um preço muito baixo. Anos atrás David Aikman, autor do livro “Jesus em Pequim”, observou incongruência do governo chinês para proibir a religião cristã nos país, mas nas livrarias é comum encontrar livros sobre o budismo, ateis e o islã, incluindo o Alcorão. Ou seja, a proibição, no entanto é apenas para a Bíblia, querendo sufocar o cristianismo, mas apesar disso a Igreja continua a crescer naquele país.

Você tem valorizado a Bíblia Sagrada que você tem ai para ler?  Comente abaixo:


Fonte: Portal Padom  asisita o video aqui

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Consumismo e as cumbucas pós-modernas

O consumismo e as cumbucas pós-modernas
Em janeiro de 2011 adquiri por um preço módico um desses “smartphones” queridinhos da moda numa promoção realizada por uma operadora.
Muitos colegas de trabalho, clientes, alunos e até familiares elogiaram minha aquisição, citando todas as inegáveis vantagens dessa “maravilha da tecnologia”:
  • Além de telefone é máquina fotográfica;
  • É também computador,
  • Possibilita o acesso à internet,
  • Possui GPS integrado,
  • Pode carregar e-books, ler e enviar e-mails,
  • Etc., etc., etc.
Ficando cada vez mais surpreso com minha inteligência e meu senso de oportunidade por tê-lo comprado. (Hoje vejo que a inteligência e o senso de oportunidade foi de quem me vendeu o aparelho).
De fato fiquei muito feliz com a compra naquela ocasião.
Fui órfão dos “Pocket-PCs” por muito tempo e quando pude aliar telefone ao computador numa única gerigonça portátil, fácil de carregar pelos aeroportos da vida, tornando-se tábuas de salvação em intermináveis horas de espera em “check ins” por esse mundo afora, comecei a ter fé nos tecnólogos de plantão.
Sem perceber que eu tinha sido fisgado vivi o sonho durante um semestre.
Em agosto de 2011 o mesmo aparelho ainda figurava em minha aljava e meus antigos admiradores transformaram-se em meus inquisidores:
- Ainda com o mesmo aparelho?
- Não vai trocar?
- Já chegou o novo modelo, sabia?
- Deixa de ser pão-duro!
E assim por diante.
Eu nem cogitava trocar de aparelho.
Afinal o pobrezinho estava praticamente novo e atendia todas as minhas necessidades.
Quando manifestei essa ideia de gente comedida – que só compra coisas que realmente necessita – quase fui crucificado.
A lição do pós-modernismo é simples:
- Mantenha seu status a qualquer preço.
Afinal a imagem de pessoa “antenada” que eu havia conquistado não tinha preço!
Em verdade tinha preço, sim! – e era muito alto.
Ora, dane-se!  Afinal eu “podia” comprar um aparelho novo!  Eu trabalhava para isso. Para me proporcionar esse conforto.
O fato de que o antigo continuasse atendendo minhas necessidades era apenas um detalhe. Eu poderia vendê-lo, doá-lo, etc.
- Afinal, o novo modelo era mais bonitinho e tinha uma tela 0,25 polegadas maior!
Com esses e outros pensamentos, confesso que quase sucumbi à tentação – mesmo percebendo a sutil armadilha do consumismo:
- Tentado fazer com que eu preenchesse com coisas materiais um vazio que não poderia nunca ser preenchido com coisas materiais.
Eu sabia que o telefone era apenas a ponta do iceberg. Teria o carro zero, a moto, o trailer, o barco, a casa de praia, a casa de campo, a casa da montanha, a casa da serra, a casa do bosque…
De repente entendi por que meu vizinho trabalhava muito, fazendo o que não gostava, para comprar tantas coisas que não precisava:
- Ele queria muito impressionar um monte de pessoas que não conhecia!
Acho que devido a esse exemplo de obsessão e infelicidade que grassava ao meu lado eu não me conformava com a ideia:
Por que estourar meu cartão de crédito para comprar coisas que eu não preciso?
Sem tantas contas para pagar eu posso trabalhar menos. Ter mais tempo para descansar, curtir a família e os amigos.
Ser um pouco mais livre e  ter um pouco mais de vida, afinal!
Para concluir,
Uma releitura de uma das fábulas de Louis Pauwels,  de como as antigas tribos caçavam os macacos que compunham parte de seu cardápio:
Eles amarravam nos coqueiros preferidos desses primatas algumas cumbucas, todas cheias de pistaches.
No entanto, a abertura de cada cumbuca era estreita o suficiente para permitir a passagem de apenas uma das mãos – e esta – sempre estando aberta.
Uma vez que o animalzinho fechasse sua mão sobre a prenda, o punho assim cerrado ficaria preso no estrangulamento da cumbuca, aprisionando, por sua vez, o próprio animal.
Evidentemente se o animal abrisse a mão, ele escaparia facilmente. No entanto, seu instinto não o permitia.
E assim, ficava o infeliz aprisionado à cumbuca, gritando, forçando suas amarras, sem abrir sua mão e, portanto, sem conseguir escapar de seu destino.
Por vezes eu flagro boa parte da humanidade nessa mesma situação:
- Sendo prisioneira de seus pertences.
E nas palavras de Pauwels:
“- É necessário apalpar, examinar os frutos-armadilhas, depois afastarmo-nos com rapidez. Satisfeita a curiosidade, convém dirigir imediatamente a nossa atenção para o mundo em que estamos, recuperar a nossa liberdade e a nossa lucidez, retomar o caminho sobre a Terra dos Homens da qual fazemos parte.”

Você não faz ideia da causa desta bizarra deformidade



Quem vê a foto acima normalmente pensa que o sapo sofreu uma mutação causada por materiais radioativos. Na verdade, porém, o par de pernas extras não surgiu por conta de radioatividade ou algo do tipo, mas por causa de um parasita conhecido como Ribeiroia.
Na metade da década de 1990, habitantes dos Estados Unidos e do Canadá começaram a perceber um grande número de sapos com deformações desse tipo, e a situação ganhou destaque na imprensa dos dois países. No início, muitos acreditavam que rios e lagos haviam sido contaminados e que o problema poderia acabar atingindo pessoas também. Quando estudos mostraram que o culpado era um parasita que não infecta humanos, os ânimos começaram a se acalmar – mas a situação não deixou de ser intrigante, mesmo depois de todos esses anos.

Castrador e gerador de mutantes

A vida do Ribeiroia começa dentro de um caracol (que é castrado pelo parasita, para que não “perca tempo” atrás de acasalamento), em que ele se reproduz. A nova geração escapa do caracol e nada para infectar peixes ou girinos – nesse último caso, os parasitas normalmente entram nas regiões onde vão se desenvolver as pernas do animal.
Conforme o girino cresce, o Ribeiroia interfere no desenvolvimento dos membros aumentando a produção de ácido retinoico (uma variação da Vitamina A) no local. Isso pode resultar em diversos tipos de má-formação, de pernas atrofiadas a várias pernas saindo do mesmo “tronco”.
Por que o parasita faz isso? De acordo com um grupo de pesquisadores da Universidade do Colorado (EUA) que estudou o fenômeno em detalhes, as deformações físicas diminuem a agilidade do sapo e aumentam as chances de ele ser devorado por um pássaro – hospedeiro em que o parasita consegue se reproduzir e dar continuidade ao ciclo (os ovos do Ribeiroia são eliminados através das fezes do pássaro, que contaminam caracóis).

Escudo natural

Um dos fatores que podem interferir no número de infecções causadas pelo Ribeiroia é a biodiversidade: quanto mais espécies de animais houver no ecossistema, menores são as chances de o parasita encontrar um hospedeiro adequado e continuar seu ciclo de vida – e, quanto menos espécies, maiores suas chances de sucesso.
Para testar essa ideia, o grupo visitou 345 regiões pantanosas no estado da Califórnia (EUA), examinando 24.215 anfíbios e 17.516 caracóis.
Em locais com pelo menos seis espécies de sapo, o número de infecções chegava a ser 78,5% menor do que em locais com menos biodiversidade. O fenômeno se repetiu em laboratório, quando os pesquisadores colocavam em um tanque caracóis infectados junto com sapos.
Ainda não se sabe com certeza, porém, o que exatamente estaria por trás do aumento do número de infecções de Ribeiroia que ganhou as manchetes dos Estados Unidos e do Canadá nos anos 1990.[NG]

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Esta camisa pode ser usada três meses sem lavar

A camisa ideal para quem tem pouco tempo para lavanderia é a Wool&Prince, uma camisa de lã que não precisa ser lavada durante três meses. Segundo os fabricantes, essa habilidade maravilhosa (que soa falsa) é possível graças a propriedades do tecido feito de lã selecionada.
Segundo Mac, o criador da camisa, ela é projetada em Bristol (Reino Unido) e fabricada em Xangai (China). Veja algumas de suas explicações para as incríveis capacidades do produto (ou mais especificamente, da lã da qual ele é feito):
  • a lã é 6x mais resistente que o algodão. As fibras se partem depois de serem dobradas 20.000, enquanto o algodão resiste a 3.200 dobradas;
  • o tecido feito de lã é resistente a enrugamento por que ela conserva a sua forma;
  • a resistência a odores explica-se pelo fato do suor não ter odor e, como a lã permite que ele evapore rapidamente, a ação das bactérias que produzem o mau cheiro é impedida;
  • finalmente, a lã serve de isolante térmico e troca umidade com o ambiente, mantendo o conforto tanto em baixas temperaturas quanto altas temperaturas.
Outros fatos da “ciência da lã” podem ser conferidos no site da camisa.[io9, Gizmodo, CoolMaterial]

Discutir faz bem: ser passivo pode ser prejudicial à saúde

Segundo um novo estudo, brigar pode ter um lado bom. Se for pelas razões corretas, a discussão pode até fazer bem para a saúde.
Evitar discutir com alguém, seja marido/esposa, chefe ou filhos, resulta em mais problemas físicos no dia seguinte do que se você tivesse brigado. Ignorar uma discussão causa uma variação anormal de um hormônio associado ao estresse, o cortisol, durante o dia.
Segundo os pesquisadores, a forma com que as pessoas lidam com seus problemas nos relacionamentos afeta o seu bem-estar diário. Pesquisas anteriores já haviam mostrado que casais que evitam discutir são mais propensos a morrer mais cedo. Outro estudo também constatou que expressar a raiva contribui para uma sensação de controle e otimismo.
1.842 adultos entre 33 e 84 anos participaram da pesquisa. Durante oito dias, os participantes disseram se tinham se envolvido em uma discussão ou se passaram por uma situação em que poderiam ter argumentado, mas preferiram não discutir. Os pesquisadores também pegaram amostras de saliva dos voluntários.
A maioria dos participantes, 62%, alegou ter evitado discutir em algum momento durante o estudo. 41% relataram envolvimento em conflito e 27% indicaram que não houve momentos de conflito durante o período da pesquisa.
As pessoas que tiveram algum tipo de conflito (não importa se o evitaram ou não) relataram mais emoções negativas, tais como tristeza ou raiva, e sintomas físicos, como náuseas ou dores. No entanto, as que evitaram conflitos tiveram mais desses sintomas físicos no dia seguinte.
Quando ao nível de cortisol, normalmente as pessoas experimentam um pico logo após acordar, sendo que o hormônio diminui durante o dia. As pessoas que evitaram conflitos tiveram um aumento pela manhã e um declínio mais lento durante o dia. Isso significa que eles foram menos capazes de acalmar-se ao longo de um período.
Os pesquisadores acreditam que qualquer anomalia no padrão diário de cortisol pode ser problemática. Porém, somente trabalhos futuros poderão esclarecer seu impacto sobre a saúde das pessoas. Além disso, os investigadores também querem saber se é melhor evitar discussões em determinadas situações, por exemplo no trabalho, mas enfrentá-las em outros, como em casa. [LiveScience]