Muito já foi conquistado em termos de avanços. Desde o tratamento dispensado a Galileu Galilei no século 17, a ICAR agora reconhece uma forma teísta de evolução cósmica e evolução biológica, mas continua se opondo a tópicos importantes como contracepção, aborto e o uso de células-tronco embrionárias.
Segundo a Afiliação Científica Americana, a evolução teísta ou criação evolucionária
propõe que o método de criação usado por Deus foi projetar um universo
em que tudo iria evoluir naturalmente, “evolução” aí significando
Evolução Total – evolução astronômica para formar estrelas, galáxias,
evolução geológica, para formar a geologia terrestre, evolução química,
para formar o primeiro ser vivo, e evolução biológica, que gerou a
diversidade da vida.
No início dos anos 1600, um certo astrônomo entrou em conflito com a mesma porque apoiava a visão copernicana de que a Terra orbitava o sol.
Católico, Galileu foi julgado por heresia em 1633 pela Inquisição, e forçado a abjurar e passar o resto de seus dias em prisão domiciliar. Só 400 anos depois a ICAR pediu desculpas formais pelo tratamento concedido a ele.
A visão da Igreja sobre a evolução também tem evoluído. Sem ter tomado uma posição oficial nos primeiros cem anos, a ICAR manteve tal posição neutra até o fim dos anos 1950, quando passou a adotar uma “evolução teísta”.
Em relação à epidemia da AIDS/HIV, a ICAR defende a monogamia e abstinência antes do casamento, condenando o uso de camisinhas. Apesar de ser um líder mundial no cuidado aos pacientes de HIV/AIDS, declarações como a do então Papa Bento XVI, de que as camisinhas pioram a epidemia de AIDS, tem atraído críticas severas dos especialistas.
No campo da pesquisa com células-tronco, a ICAR tem manifestado-se contra o uso de células embrionárias, porque crê que a vida inicia-se na concepção.
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